LEIA CARTA ENCÍCLICA LUMEN FIDEI
Tem início a Semana Nacional da Vida
Para a Igreja do
Brasil, a primeira semana do mês de outubro é momento de celebrar e refletir
sobre o valor da vida. Em 2005, durante a 43ª Assembleia Geral da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi instituída a Semana Nacional da Vida
(SNV), a ser realizada de 1º a 7 de outubro, culminando com o Dia do Nascituro,
no dia 8. Neste período, os regionais da CNBB e dioceses de todo país
desenvolvem atividades voltadas à defesa e à promoção da vida.
Todos os anos, a SNV
propõe um tema de estudo. Este ano, as reflexões ocorrem em torno do tema
“Vida, saúde e dignidade: direito e responsabilidade de todos”. As dioceses são
convidadas a desenvolver atividades, com foco no direito à vida e à preservação
da dignidade humana.
De acordo com o bispo
de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a
Família (CEPVF), dom João Carlos Petrini, a SNV “é uma oportunidade
preciosa para recuperar a postura justa diante da vida humana” que, para o
bispo, é “um dom de inestimável valor, feito de amor e ternura infinita, porque
a vida humana é relação com o Mistério Infinito, Eterno e Criador que a quer e
a ama”.
Para colaborar com as
atividades pelo Brasil, a CEPVF e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar
lançaram o subsídio “Hora da Vida” 2013, que este ano, em sua 3ª edição, tem
como tema central: “Cuidar da Vida e Transmitir a Fé”. De acordo com o assessor
da CEPVF, padre Rafael Fornasier, o tema “está na esteira das celebrações do
Ano da Fé e da Semana Nacional da Família, cuja proposta se fundamenta na
missão de toda Igreja visando a Nova Evangelização e a transmissão da fé em
nossas famílias, comunidades e na sociedade, como aponta a nova Encíclica Lumen
fidei (Luz da fé).”
COLETA DE ASSINATURAS
Em carta enviada aos
bispos e arcebispos do Brasil, dom João Carlos Petrini, pede para que
atividades públicas, e também no âmbito da comunidade, sejam realizadas para
coletar assinaturas em favor da aprovação do Estatuto do Nascituro (PL
478/2007), na Câmara dos Deputados, em apoio aos deputados que pedem a
alteração da lei 12845/2013, que visa atendimento obrigatório a vítimas de
violência sexual, mas que obriga também a administração da pílula do dia
seguinte (pílula abortiva).
“A vida é um dom de
inestimável valor, feito de amor e ternura infinita, porque a vida humana é
relação com o Mistério Infinito, Eterno e Criador que a quer e a ama.
Trata-se de um dom inegociável tanto no mercado quanto nos Parlamentos”,
afirmou o presidente da CEPVF.
Logo após a SNV, no
dia 8, acontece o Dia do Nascituro, data que celebra os direitos à proteção da
vida e da saúde, à alimentação, ao respeito e a um nascimento sadio, do novo
ser humano, a criança que ainda vive dentro da barriga da mãe. Junto à SNV, o Dia
do nascituro fecha o período que objetiva suscitar nas consciências, nas
famílias e na sociedade, o reconhecimento do sentido e valor da vida humana em
todos os seus momentos.
"Não tenhamos medo de passar a porta da fé em Jesus" - o Papa Francisco no Angelus disse que é preciso testemunhar a fé com caridade e justiça

Jesus é a porta, Jesus é a salvação, Ele conduz-nos ao Pai. Todos estão convidados a passar esta porta da Fé e a entrar na sua vida. Assim, Jesus entra na nossa vida para a renovar e transformar.
Hoje em dia há muitas portas onde podemos entrar que nos prometem tanta felicidade... - continuou o Papa Francisco que lançou duas questões: Em qual porta queremos entrar? E quem queremos fazer entrar pela porta da nossa vida? Perante estas interrogações o Santo Padre a todos fez um convite: não tenhamos medo de passar a porta da Fé em Jesus, de deixá-lo entrar sempre e cada vez mais na nossa vida, de sair dos nossos egoismos e das nossas indiferenças para com os outros.
E ser cristão, segundo o Papa Francisco, é testemunhar a fé na oração, nas obras de caridade, na promoção da justiça, em fazer o bem. Pela porta estreita de Jesus deve passar toda a nossa vida.
Após a recitação do Angelus o Santo Padre fez um forte apelo para a paz na Síria, dizendo estar muito preocupado com a guerra entre irmãos, as tragédias e atos atrozes a que estamos a assistir. Recusando firmemente serem as armas que abrem perspectivas de esperança o Papa Francisco manifestou a sua proximidade e oração para com todas as vítimas deste conflito, sobretudo as crianças. Apelou à Comunidade Internacional para que se mostre mais sensível para com esta trágica situação. E tudo isto disse do fundo do seu coração...
No final o Santo Padre saudou com afeto todos os peregrinos presentes na Praça de S. Pedro referindo-se em especial a vários grupos. Citamos aqui alguns: as Irmãs Doroteias; os jovens de Verona, Siracusa, Nave, Modica e Trento; os crismandos de Angarano e Val Liona, os seminaristas e os sacerdotes do Colégio Pontifício Norte-Americano; os trabalhadores de Cuneo e os peregrinos de Verrua Po, San Zeno Naviglio, Urago d’Oglio, Varano Borghi e de S. Paulo no Brasil.
A todos desejou um bom domingo e uma boa semana!
Neste episódio, Padre Paulo Ricardo apresenta um dos motivos que levam tantos católicos a abandonarem a Igreja: o protestantismo infiltrado na Igreja Católica.
Vigiai e orai
Nosso Senhor nos presenteia neste domingo com três parábolas sobre a vigilância.
A primeira
(12, 36-38) tem um desfecho feliz. Os servos vigilantes, que simbolizam os
discípulos, encontrarão a felicidade eterna quando o Senhor nos introduzir no
banquete celeste servindo-nos à mesa, como fizera na última ceia (cf. Jo 13,
4s).
A segunda,
brevíssima (12, 39), recorda o ladrão inesperado, o demônio, que pode invadir a
casa a qualquer momento.
E a
terceira, mais elaborada (12, 42-48), fala dos administradores, dos
eclesiásticos, que podem se deixar seduzir e se transformar em malfeitores.
Podemos
notar, assim, dois aspectos complementares da vigilância, que nosso Senhor
manifesta naquela feliz exortação: "Vigiai
e orai" (Mt 26, 41).
a) Negativo: o ataque do ladrão, o demônio. A vigilância
propriamente dita.
O demônio
não renuncia à posse de nossa alma. Se às vezes parece que nos deixa em paz e
não nos tenta, é somente para voltar ao assalto no momento em que menos se
espera. Nas épocas de calma e de sossego temos que estar convencidos de que ele
voltará ao ataque até mesmo com mais intensidade do que antes. É preciso
estarmos alerta para não sermos pegos de surpresa. (Antonio Royo Marín, Teología de la Perfección Cristiana,
BAC, n. 169).
b) Positivo: a esperança do Senhor. A oração confiante de quem
suplica como um mendigo da graça a visita do Senhor.
Não bastam
nossa vigilância e nossos esforços. A permanência no estado de graça [...]
requer uma graça eficaz de Deus, que só pode ser alcançada por meio da oração.
A mais primorosa vigilância e o esforço mais obstinado se demonstrariam
absolutamente ineficazes sem a ajuda da graça de Deus. Com a graça, ao
contrário, o triunfo é infalível.
Esta graça
eficaz vai além do mérito da justiça e no, sentido estrito, não é devida a
ninguém, nem mesmo aos maiores santos. Porém Deus se comprometeu com sua
palavra e irá concedê-la de forma infalível se nós a pedirmos com a oração que
esteja acompanhada com as devidas condições. Isto coloca em evidência a
importância da oração de súplica.
Com razão
dizia Santo Afonso de Ligório, ao falar da necessidade absoluta da graça
eficaz, a qual só pode ser alcançada pela oração: "Quem ora se salva. E quem não ora se
condena". E para decidir diante da dúvida de uma alma se
havia ou não caído na tentação, ele costumava perguntar a ela com simplicidade:
"Você rezou pedindo a Deus a
graça de não cair?" Isto é de grande profundidade
teológica. Foi por isto que Cristo nos ensinou no Pai nosso a pedir a Deus que "não nos deixeis cair em
tentação".
E é muito
bom e razoável que nesta oração preventiva também invoquemos Maria, nossa Mãe
bondosa, que pisoteou com seus pés virginais a cabaça da serpente infernal, e a
nosso anjo da guarda, que tem como uma de suas funções principais exatamente
nos defender contra os assaltos do inimigo infernal. (Ibidem).
O desejo de Francisco: uma Igreja em missão
Com sua mensagem para o Dia Mundial das Missões, Papa Francisco encoraja a Igreja a anunciar o Evangelho a todos os povos e culturas
A mensagem do Papa Francisco para
o próximo Dia Mundial das Missões revela uma preocupação que, contrariando as
análises fantasiosas de alguns, conforma-se totalmente aos ensinamentos de seus
predecessores: a missionariedade cristã. E neste aspecto, foi taxativo: "não se pode anunciar Jesus sem a
Igreja". Um golpe certeiro na mentalidade moderna que
corrói alguns ambientes católicos e prega que é possível professar a fé na sua
integridade sem pertencer ao Corpo de Cristo.
Esse ponto da espiritualidade
cristã, sobre o qual Francisco tem se debruçado insistentemente, surge em boa
hora, ainda mais quando se constata uma profunda confusão a respeito do
significado de evangelizar. A confusão nasce daquela atitude denunciada por Bento
XVI na Carta Apostólica Porta Fidei: “Sucede não poucas vezes que os cristãos
sintam maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da
fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua
vida diária. Ora um tal pressuposto não só deixou de existir, mas
frequentemente acaba até negado”.
E isso se vê na prática,
sobretudo em certas propostas missionárias que, em nome de uma errônea
concepção de respeito, esvaziam a mensagem cristã de seu conteúdo, às vezes até
mitigando alguns de seus ensinamentos, e em seu lugar propõem soluções
políticas e ideológicas, sendo muitas delas contrárias à Doutrina Social da
Igreja. Tal ativismo não só já foi rejeitado pelos Papas, como também
condenado: "Devem ser
chamados a melhores sentimentos quantos presumam que se possa salvar o mundo
por meio daquela que foi justamente designada como a "heresia da
ação": daquela ação que não tem os seus fundamentos nos auxílios da graça,
e não se serve constantemente dos meios necessários a obtenção da santidade,
que Cristo nos proporciona". (Pio XII, Exortação
apostólica sobre a santidade da vida sacerdotal Menti nostræ, 58, 27 de
setembro de 1950).
É exatamente contra essa
"heresia da ação" que Francisco se levanta na sua mensagem: "A
Igreja – repito mais uma vez – não é uma organização assistencial, uma empresa,
uma ONG, mas uma comunidade de pessoas, animadas pela ação do Espírito Santo,
que viveram e vivem a maravilha do encontro com Jesus Cristo". Por isso,
não faz sentido a ação social se ela não estiver enraizada no Evangelho, uma
vez que "sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo" (Cf. Caritas
in veritate, n. 3). Desse modo - lembra o Santo Padre - o anúncio da Palavra de
Deus, feito a partir da Igreja, é "um princípio fundamental para todo o
evangelizador". Além disso, "a solidez da nossa fé, a nível pessoal e
comunitário, mede-se também pela capacidade de a comunicarmos a outros, de a
espalharmos, de a vivermos na caridade, de a testemunharmos a quantos nos encontram
e partilham conosco o caminho da vida". Ou seja, quem não anuncia Cristo em comunhão com a sua
Igreja demonstra que não está convencido da mensagem que Ele deixou.
E não se diga que a evangelização
dos povos e culturas é uma violência à liberdade de consciência, muito pelo
contrário. "Propor a essa consciência a
verdade evangélica e a salvação em Jesus Cristo, com absoluta clareza e com
todo o respeito pelas opções livres que essa consciência fará (...), é uma
homenagem a essa liberdade" ( Cf. Exort. ap. Evangelii
nuntiandi, 80). Portanto, ensina Francisco, "a missionariedade não é
questão apenas de territórios geográficos, mas de povos, culturas e indivíduos,
precisamente porque os «confins» da fé não atravessam apenas lugares e
tradições humanas, mas o coração de cada homem e mulher".
Por isso, muito oportunamente, o
Papa Francisco lembrou o Beato José de Anchieta, durante a Jornada Mundial da
Juventude, como "um
grande apóstolo do Brasil". Num terreno marcado pelo preconceito e contra
a evangelização de outras culturas, como a indígena, trazer à memória dos
jovens o exemplo do missionário jesuíta é uma afronta ao politicamente correto
e um convite sincero à desejada "Nova Evangelização".
Resumindo, a mensagem de
Francisco nada mais é que a mensagem de Cristo: "Ide e fazei discípulos
entre todas as nações" (Mt 28,19).
Fonte
: http://padrepauloricardo.org
ALOCUÇÃO DO SANTO PADRE
Amados irmãos e irmãs!
No término desta Celebração Eucarística, com a qual elevamos
a Deus o nosso canto de louvor e gratidão por todas as graças recebidas durante
esta Jornada Mundial da Juventude, quero ainda agradecer a Dom Orani Tempesta e
ao Cardeal Ryłko as palavras que me dirigiram. Agradeço também a vocês,
queridos jovens, por todas as alegrias que me deram nestes dias. Obrigado! Levo
vocês no meu coração!
Dirijamos agora o nosso olhar à Mãe do Céu, a Virgem Maria.
Nestes dias, Jesus lhes repetiu com insistência o convite para serem seus
discípulos-missionários; vocês escutaram a voz do Bom Pastor que lhes chamou
pelo nome e vocês reconheceram a voz que lhes chamava (cf. Jo 10,4). Não é
verdade que, nesta voz que ressoou nos seus corações, vocês sentiram a ternura
do amor de Deus? Não é verdade que vocês experimentaram a beleza de seguir a
Cristo, juntos, na Igreja? Não é verdade que vocês compreenderam melhor que o
Evangelho é a resposta ao desejo de uma vida ainda mais plena? (cf. Jo 10,10).
É verdade?
A Virgem Imaculada intercede por nós no Céu como uma boa mãe
que guarda os seus filhos. Maria nos ensina, com a sua existência, o que
significa ser discípulo missionário. Cada vez que rezamos o Ângelus, recordamos
o acontecimento que mudou para sempre a história dos homens. Quando o anjo
Gabriel anunciou a Maria que se tornaria a Mãe de Jesus, do Salvador, Ela -
mesmo sem compreender todo o significado daquele chamado - confiou em Deus e
respondeu: «Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra»
(Lc 1,38). Mas, o que fez Maria logo em seguida? Após ter recebido a graça de
ser a Mãe do Verbo encarnado, não guardou para si aquele presente; sentiu-se
responsável e partiu, saiu da sua casa e foi, apressadamente, visitar a sua
parente Isabel que precisava de ajuda (cf. Lc 1, 38-39); cumpriu um gesto de
amor, de caridade e de serviço concreto, levando Jesus que trazia no ventre. E
se apressou a fazer este gesto!
Eis aqui, queridos amigos o nosso modelo. Aquela que recebeu
o dom mais precioso de Deus, como primeiro gesto de resposta, põe-se a caminho
para servir e levar Jesus. Peçamos a Nossa Senhora que também nos ajude a
transmitir a alegria de Cristo aos nossos familiares, aos nossos companheiros,
aos nossos amigos, a todas as pessoas. Nunca tenham medo de ser generosos com
Cristo! Vale a pena! Sair e ir com coragem e generosidade, para que cada homem
e cada mulher possa encontrar o Senhor.
Queridos jovens, temos encontro marcado na próxima Jornada Mundial da
Juventude, no ano de 2016 em Cracóvia, na Polônia. Pela intercessão materna de
Maria, peçamos a luz do Espírito Santo sobre o caminho que nos levará a esta
nova etapa de jubilosa celebração da fé e do amor de Cristo.
Copacabana, Rio de Janeiro
Domingo, 28 de Julho de 2013
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